Nenhuma forma de avaliação do movimento descrita na literatura tem evidência o suficiente para ser denominada de ferramenta preditora de lesão

DOI: 10.1136/bjsports-2016-096413
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Essa foi a conclusão de duas revisões que incluíram estudos que avaliaram a capacidade dessas ferramentas em estabelecer pontos de corte para dividir os indivíduos que irão se lesionar ou não.
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As ferramentas avaliadas foram o FMS, LESS, single-leg squats, drop-jump tests entre outros. Somente o FMS, o LESS e o Vertical Drop Jump possuem estudo prospectivo relacionando a ferramenta com o risco de lesão.
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Resumindo:
- O Vertical Drop Jump não foi capaz de identificar indivíduos que futuramente lesionaram LCA.
- FMS e LESS já possuem estudos que sugerem que essas ferramentas possam ter capacidade preditiva de lesão, MAS a baixa qualidade metodológica (pequeno número amostral, falta de informação sobre os avaliadores, consenso na definição do que é lesão, falha ao reportar o tempo de exposição dos indivíduos) torna os resultados não confiáveis. .
Mas essas ferramentas nao servem de nada? Devo exclui-las da minha avaliacao? Não, elas são importantes em detectar disfunções, estabelecer um baseline dos atletas, construir aliança terapeuta-paciente e informar o paciente.
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McCunn et al. Sports Med 2016
Whittaker et al. Br J Sports Med 2016
Krosshaug et al. Am J Sports Med 2016

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