Fatores de Risco biomecânicos em LCA : Quadril
DOI: 10.1177/0363546515616237
IG LINK: @phasegroup
📌Seguindo com os posts sobre fatores biomecânicos na lesão de LCA, o próximo a ser abordado serão os músculos do compartimento lateral do quadril.
✅Um estudo prospectivo se propôs a avaliar a força dos rotadores externos e abdutores de quadril de 468 atletas (futebol, handebol, volei, basquete e futsal) na pre temporada e observar a incidência de lesões de LCA após uma temporada (aprox. 1 ano). O objetivo seria observar se a força reduzida dessa musculatura prediz o aparecimento de lesões não traumáticas de LCA.
📊Resultados: os atletas que apresentaram lesao não traumatica de LCA, tinham menos força muscular do compartimento lateral do quadril comparados com aqueles que nao tiveram lesão.
🤔Possiveis mecanismos: Na fraqueza desses músculos, ocorreria uma queda da pelve contralateral da perna de apoio, a força de reação do solo passaria mais medialmente ao joelho dessa perna, aumentando o varo dinâmico, e causando desvio do centro de gravidade para longe da perna de apoio medialmente. Na tentativa de reestabelecer o equilibrio/postura, ocorre uma inclinação do tronco no sentido da perna de apoio, trazendo o vetor de força de reação do solo para lateral ao centro do joelho, criando assim um momento valgo, causando o mecanismo já conhecido de lesão principalmente de LCA.
🏋🏻Implicações clinicas: Para redução do risco de lesões ligamentares, a avaliação da forca da musculatura do compartimento lateral do quadril deve ser realizada e programas de fortalecimento devem ser estabelecidos caso a fraqueza desses músculos seja constatada.
No próximo post da série, falaremos da relação quadriceps/isquiotibiais e valgo dinâmico/LCA.
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📌Seguindo com os posts sobre fatores biomecânicos na lesão de LCA, o próximo a ser abordado serão os músculos do compartimento lateral do quadril.
✅Um estudo prospectivo se propôs a avaliar a força dos rotadores externos e abdutores de quadril de 468 atletas (futebol, handebol, volei, basquete e futsal) na pre temporada e observar a incidência de lesões de LCA após uma temporada (aprox. 1 ano). O objetivo seria observar se a força reduzida dessa musculatura prediz o aparecimento de lesões não traumáticas de LCA.
📊Resultados: os atletas que apresentaram lesao não traumatica de LCA, tinham menos força muscular do compartimento lateral do quadril comparados com aqueles que nao tiveram lesão.
🤔Possiveis mecanismos: Na fraqueza desses músculos, ocorreria uma queda da pelve contralateral da perna de apoio, a força de reação do solo passaria mais medialmente ao joelho dessa perna, aumentando o varo dinâmico, e causando desvio do centro de gravidade para longe da perna de apoio medialmente. Na tentativa de reestabelecer o equilibrio/postura, ocorre uma inclinação do tronco no sentido da perna de apoio, trazendo o vetor de força de reação do solo para lateral ao centro do joelho, criando assim um momento valgo, causando o mecanismo já conhecido de lesão principalmente de LCA.
🏋🏻Implicações clinicas: Para redução do risco de lesões ligamentares, a avaliação da forca da musculatura do compartimento lateral do quadril deve ser realizada e programas de fortalecimento devem ser estabelecidos caso a fraqueza desses músculos seja constatada.
No próximo post da série, falaremos da relação quadriceps/isquiotibiais e valgo dinâmico/LCA.
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